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Arquivo da tag: labirinto

http://www.lucialeao.pro.br/hermenetka/

 

(imagem cedida pela autora)

Hermenetka é um projeto criado em 2005 pela artista multimídia Lúcia Leão. Parte da ideia, ou melhor, do conceito de “Mediterrâneo” “como um espaço de trocas culturais e de fluxo, em permanente mutação. Nele coabitam várias épocas da civilização humana.”[1] Então, desta noção de mediterrâneo há a perspectiva histórica, conceitual e imaginária deste lugar-conceito.

Pode-se participar do proteto enviando imagens poéticas a partir da pergunta “o que é Mediterrâneo para você?”. Há, assim, a colaboração direta do público colocando imagens e textos no banco de dados do projeto. Outra forma de participação, esta digamos, “involuntária”,se dá pela busca feita no Image na internet, ou seja, imagens postadas na internet entram no projeto por meio de busca pelo Google.

Cria-se, assim, um mapa dinâmico como uma videoarte colaborativa que opera com múltiplas imagens de múltiplos usuários, com buscas randômicas no ciberespaço. Em tais cartografias, a imagem gerada é composta por sobreposições de imagens e textos que compõem o banco de dados do sistema.

[1] Entrevista/conversa com Lúcia Leão disponível no blog Cartografias on line.

Plural maps: lost in São Paulo

http://www.lucialeao.pro.br/pluralmaps

(imagem cedida pela artista)

Projeto de Lucia Leão iniciado em 2002 para a Bienal de São Paulo.

A plataforma do projeto é baseada em labirintos construídos em VRML (VirtualRealityModelingLanguage = LinguagemparaModelagemdeRealidadeVirtual), software para criações gráficas em 3D que possibilita navegação e inserção de dados.

A artista, pesquisadora e professora Lucia Leão uniu questões sobre a cidade em que vive e o fascínio pela estética do labirinto, que remete ao labirinto do ciberespaço, como também da metrópole e suas possibilidades de acontecimentos, conexões, informações e trocas de sensibilidades.  O labirinto como uma noção aberta de mapa, conectável e móvel, rizomática e em rede, como sugere Delleuze.

NO labirinto há nós (links) que levam a pontos específicos da cidade com web cams instladas, como também há contribuições dos participantes com sons, imagens, audiovisual, textos, etc.         A cartografia construída colaborativamente sobre a cidade de São Paulo revela olhares sobre seus habitantes, como também algo do imaginário sobre esta cidade de participantes estrangeiros.

Como diz a artista em seu site: “Plural maps é um convite para que o participante torne-se o próprio cartógrafo, seja contribuindo para o mapa construído colaborativamente (com imagens, sons, textos, vídeos) seja percorrendo o trajeto do mapa.”

Qualquer pessoa com acesso a internet pode contribuir na produção de informações sobre um dado espaço, tornando-se cartógrafo da sua própria realidade.